quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Centro de Comando Operacional da REFER

CCO no Porto

Os CCO são centros multidisciplinares de abrangência regional, com a principal missão de coordenar e supervisionar todas as funções e atividades ligadas aos processos operacionais da exploração ferroviária e da gestão de tráfego na sua área de abrangência.
São centros tecnicamente evoluídos, dotados de modernos sistemas de apoio à exploração, que permitem um conhecimento exato do estado da circulação em cada momento e que proporcionam a informação em tempo real aos Operadores Ferroviários e aos Passageiros.

Estes centros, que substituem os anteriores Postos de Comando Local (PCL) representam a mais recente filosofia de Comando e Controlo implementada pela REFER, no sentido da otimização da exploração da rede, da maximização da sua capacidade disponível, e da melhoria da qualidade do serviço prestado, com padrões elevados de fiabilidade, eficiência, qualidade e segurança.

Estão localizados em Lisboa, no Porto (Contumil) e em Setúbal.

Funções existentes nos CCO:

Para a gestão de todos os processos operacionais relacionados com a exploração ferroviária e a gestão de tráfego na sua área de abrangência, existem nos CCO as seguintes funções:

  • Responsável do Centro de Comando Operacional
Assume a gestão global das atividades e processos em curso ou a planear no CCO. 
  • Chefe do Centro de Comando Operacional
Dada a abrangência e multidisciplinaridade de funções dentro do CCO é essencial a existência de um elemento agregador de todas elas, por delegação direta do Responsável do CCO, assegurando um comando funcional único, ao qual se subordinam os vários agentes que coabitam na sala de comando do CCO. 
  • Gestão da Circulação (Supervisão)
Tem como missão coordenar, supervisionar, assegurar e orientar as ações de gestão e comando da circulação na sua área de atuação, de modo a contribuir para a melhoria da qualidade do serviço prestado, no respeito pelas regras e pelas normas de segurança aplicáveis. 
  • Controlo e Comando da Circulação (Mesas de Operação)
Tem como missão garantir as operações de gestão e controlo da circulação, garantindo as melhores condições de segurança, pontualidade e regularidade da circulação, bem como a qualidade do serviço a prestar aos operadores. 
  • Recolha de incidências (RI)
Tem como missão principal a monitorização dos sistemas de registo de ocorrências e da qualidade e rigor da informação registada. 
  • Permanente de Infraestruturas (PI)
Entidade, permanentemente contactável, que tem como missão centralizar toda a informação sobre incidentes e acidentes na infraestrutura e desencadear os contactos necessários para que se proceda à rápida reposição da normalidade da circulação. 
  • Sistema de Informação ao Público (SIP)
Entidade responsável pela gestão e operação do Sistema de Informação ao Público visual (teleindicação) e sonoro (difusores de som), relativamente à difusão de informação de chegadas e partidas dos comboios, bem como as incidências na exploração e suas repercussões. 
  • VideoVigilância (CCTV)
Entidade responsável pela gestão da informação procedente da vigilância efetuada através de câmaras de vídeo, quer associada à exploração ferroviária (circulação de comboios e acessos nas estações, plataformas e atravessamentos entre plataformas), quer a relativa à segurança de pessoas e bens no domínio ferroviário. 
  • Posto Regional de Telecomando (PRT)
Tem por missão o telecontrolo e o telecomando dos equipamentos de catenária e energia, da área geográfica de intervenção do CCO, bem como a monitorização do seu funcionamento. 
  • Monitorização de Desempenho da Circulação (MON)
Legalmente, a REFER está obrigada a desenvolver um Regime de Melhoria de Desempenho. Assim, revela-se importante o registo e avaliação de todas as perturbações no normal funcionamento ou exploração da infraestrutura e da circulação, que possibilite o apuramento das respetivas causas e responsabilidades, tendo em vista a sua mitigação.O cruzamento da informação gerada pelas diversas funções do CCO, torna-se um instrumento de gestão e de monitorização do desempenho dos Operadores, do Gestor da Infraestrutura e do próprio sistema ferroviário, dando cumprimento aos requisitos legais estabelecidos pelo Regulador. 
  • Sala de Crise do CCO
Nos CCO existe uma Sala de Crise, na qual reunirão os responsáveis dos Operadores Ferroviários com os responsáveis da circulação da REFER, sempre que ocorram situações com forte impacto na circulação ferroviária.


Funcionamento relacional nos CCO:

No diagrama apresentado esquematizam-se as relações funcionais no interior de cada CCO, evidenciando-se, por um lado, a multiplicidade de relações funcionais e, por outro lado, o papel fulcral da função Chefe do CCO no topo da hierarquia funcional no interior da Sala de Comando e Controlo da Circulação.
Video da REFER sobre o CCO:

Fonte: REFER


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