quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Suburbano - Porto a Ovar


Suburbano - Francelos


Alfa Pendular - Francelos


Suburbano 15929 - Porto S. Bento - Ovar


Suburbano 15829 - Ovar - Porto S. Bento


Suburbano 15633 - Aveiro - Porto S. Bento


O filósofo da via férrea!


IC 526 - Porto Campanhã a Lisboa Sta Apolónia


Sobre o Rio Ovil


terça-feira, 16 de outubro de 2012

Maldito Graffito


Remontam à Antiga Grécia e ao extinto Império Romano, actualmente designam-a de sarrabiscos, técnica de desenho, pintura rupestre, arte urbana, marca urbana ou simplesmente uma expressão humana no seu quotidiano de vida.
Geram curiosidade a uns, ódio a outros e paixões aos seus autores que frequentemente se fazem manifestar a sua expressão em lugares mais inusitados.

Não tenho uma posição contra esta expressão humana de comunicação, porque considero que toda a expressão humana de comunicação, com vista a passar determinada mensagem, serve para nos despertar a atenção do nosso alheamento global, focando para alguma pormenor da vida que nos escapa, como também pode ser considerado uma arte de desenho/expressão que demonstra criatividade.

Ora, como expressão criativa ou comunicação tem o seu lugar apropriado, não cumprindo o seu objectivo quando por alguns é manifestado em locais que destroem o património privado ou público.

É frequentemente triste, ver monumentos, veículos de transporte públicos, casas ou mobiliário urbano danificados pela sobreposição do dito graffito. São esses inconvenientes locais que afastam a comunidade de apreciar ou valorizar essa expressão escrita como forma de arte. Assim, em vez de acolher simpatia, provoca repúdio e classifica-a de "praga urbana" ou vandalismo dos tempos modernos.

Ao percorrer a nossa linha férrea, somos confrontados massivamente com esta praga que tanto prejudica as composições do material circulante e do património edificado ao longo da linha férrea. Este comportamento acarreta uma enorme despesa, em material e mão-de-obra, na recuperação dos locais vandalizados.

Urge de forma firme, combater esta vertente de expressão nos locais errados com vista a preservar o nosso património e fomentar a mudança de comportamento.

Este combate pode e deve ser realizado também, no seio da família, onde habitam os autores dos graffiti, pela comunidade local que de forma cívica pode influenciar a mudança, pela legislação concreta e eficaz acompanhada por fiscalização apertada das autoridades. O poder local deve estudar os hábitos da sua comunidade e criar locais apropriados para que as comunidades que possam expressar a sua mensagem através do graffiti reforçando positivamente uma mudança de mentalidade na sociedade e criando assim um efeito preventivo.



domingo, 7 de outubro de 2012

Civismo e Civilidade em Portugal

Foto tirada no elevador da Estação de Paraimo Sangalhos

Antes de abordar o assunto principal é conveniente saber sobre o que significa “Civismo” ou “Civilidade”. Civismo tem origem no latim cive (cidadão), anexo ao sufixo ismo que indica maneira de pensar e de proceder = civ (e) + ismo. Consoante a etimologia, reside o civismo no modo de julgar e de haver-se como cidadão; Civilidade vem de cive (cidadão) acrescido do sufixo “dade” que quer dizer modo de ser.

Pois é, há cidadãos que têm graves problemas entre o seu ser, o que pensam e como procedem perante o património comum.

Esta forma de expressão traduz uma forma pré-histórica do comportamento humano, tal como no passado longínquo o Homem expressava-se em pinturas rupestres nas cavernas, hoje expressam-se em locais não apropriados. Talvez lhe façam lembrar outras vidas quando viviam na sua natureza de seres das cavernas e dormiam ao lado do seu gado refugiados em buracos naturais.

Há de facto um grande caminho a se fazer no que respeita à formação de carácter, de modernização e assertividade de comportamento social para que no futuro possamos viver dignamente em sociedade.

Estação de Paraimo Sangalhos 2


Estação de Paraimo Sangalhos 1